quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Workshop de Bioacústica


Caros amigos do Aves de Jaú, recomendamos o Workshop de Bioacústica do biólogo Wagner Nogueira no paraíso chamado Reserva Guianumbi


Dias 04, 05 e 06 de Novembro de 2001


Local: http://www.reservaguainumbi.com/

domingo, 16 de outubro de 2011

Exposição AVES DE JAHU no Comércio do Jahu de 16/10/2011


Explosão de vida

O casal Edilene e Paulo Guerra abriu uma belíssima exposição de fotografias das mais diversas espécies de aves que vivem em Jaú (estima-se que a avifauna jauense tenha 240 espécies). Além da união pelo matrimônio, eles têm uma forte ligação pela observação e fotografias de aves. Saem sempre pelas diferentes localidades de Jaú em busca de um bom momento ou até mesmo de um instante mágico. E o resultado é sempre surpreendente. A exposição Aves de Jahu está em cartaz no Espaço União.

Agradecimentos a Juliana Parra pelo apoio

Capital paulista tem 700 espécies de animais silvestres em fragmentos de mata

SÃO PAULO - Muitos ficaram surpreendidos com o aparecimento de uma onça parda, na madrugada da última quinta-feira, no quintal de uma casa no Jardim Rincão, na Zona Norte de São Paulo, perto da Serra da Cantareira. Mas a cidade mais populosa da América Latina consegue ainda abrigar, em fragmentos de mata, animais silvestres, muitos deles espécies endêmicas da Mata Atlântica, ou seja, só são encontradas neste bioma.
RELEMBRE:Onça é encontrada em quintal de casa em São Paulo
Nos 81 fragmentos de mata existentes em São Paulo, entre áreas de proteção e parques, vivem 700 espécies, das quais 563 são vertebrados. Apenas de mamíferos são 83 espécies. Há ainda 372 tipos de aves, 45 de anfíbios e 23 de peixes.
Há felinos, como a onça-parta e a jaguatirica, cachorro-do-mato, furão, lontra, quati, veado, esquilo e foi registrado até mesmo de macaco mono-carvoeiro, o maior primata das Américas e também um dos mais ameaçados, avistado por pesquisadores no último levantamento da fauna municipal, divulgado em 2010.
Só no Parque Anhanguera são 224 espécies de animais, sendo 18 mamíferos, como o gambá de orelha preta e o sagui de tufo branco. No parque do Carmo, na Zona Leste, vivem 136 espécies. Onças pardas já foram avistadas na reserva Capivari-Monos, no extremo sul da cidade, que abriga, no total, 273 espécies.
A sobrevivência dos bichos, porém, tem sido cada vez mais difícil. Paulo Amaral, analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), ligado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, do governo federal, conta que a onça parda tem sobrevivido porque se adaptou à nova condição, de viver perto de áreas densamente povoadas. No lugar de caçar bichos maiores, ela agora de contenta com passarinhos, ratos, tatus e lagartos.

- A onça pintada precisa de caças maiores e se expõe mais. A onça parda tem um comportamento adaptativo. Sabe se esconder bem e caça à noite. Agora, consomem presas menores e ocupam território menor em relação à onça pintada - explica Amaral.
Em cidades do interior do estado, a onça parda tem habitado canaviais e plantações de eucalipto. Elas vivem bem nas plantações de cana até os meses de colheita, quando muitas fazendas ainda promovem queimadas. Muitos animais morrem ou simplesmente fogem do canavial em busca de novos esconderijos.
Alguns são atropelados em rodovias. Outros acabam entrando em áreas urbanas.
- Os encontros acontecem quando elas não têm mais para onde fugir - diz o analista.
Como as onças pardas vivem sozinhas, cada indivíduo precisa dominar um território tão logo deixa de ser cuidado pela mãe. Nos dois últimos casos registrados na Grande São Paulo, os felinos eram machos ingressando na idade adulta. Para o Zoo de Guarulhos, que abrigou a onça achada no Jardim Rincão, o motivo da fuga do animal foi uma queimada recente no Parque da Serra da Cantareira.
Paisagismo de condomínios não atraem pássaros
Na Grande São Paulo, a expansão imobiliária tem pressionado cada vez mais os animais, pois áreas antes ocupadas por matas estão sendo abertas para construção de condomínios. Se antigamente as áreas eram ocupadas por sítios, agora eles estão sendo transformados em loteamentos para condomínios fechados.
Também as aves sofrem com a pressão urbana. O pesquisador Johan Dalgas Frisch, uma das maiores autoridades do país em aves, diz que nem mesmo os condomínios que se gabam em dizer que preservam parte do verde estão respeitando o meio ambiente.
- A maioria não utiliza no paisagismo as plantas nativas. Eles escolhem plantas ornamentais e com menor custo de manutenção. É o mesmo problema da arborização nas cidades. Desta forma, nossas aves não têm como fazer seus ninhos ou se alimentar - afirma Frisch.
Segundo ele, é preciso optar por árvores frutíferas nos locais onde há necessidade de projetos paisagísticos e, principalmente, manter a vegetação natural. Só assim, acrescenta, a Grande São Paulo pode deixar de afugentar os pássaros. Ele lembra que nos bairros onde a população se mobilizou e plantou árvores frutíferas os pássaros retornaram.
Trinta espécies da fauna da cidade de São Paulo estão na lista das ameaçadas de extinção e 22 estão em situação de risco. Das 372 espécies de aves que vivem no município e seus arredores, 24,5% são endêmicas da Mata Atlântica e 11% constam em algum nível de ameaça das listas estadual, nacional e global.
Ainda vivem na cidade 30 espécies rapinantes (gaviões, falcões e corujas), exímios predadores, 19 de beija-flores e 25 são saíras e sanhaços, que figuram entre as aves mais coloridas e belas, segundo o inventário de fauna do município.
O ornitólogo, pioneiro na gravação de cantos de aves na América do Sul, é autor de vários livros sobre o tema. Engenheiro industrial, herdou do pai a paixão pelas aves. O pai, Svebd Frisch, desenhava aves e em 1964 os dois publicaram, em co-autoria, o livro "Aves Brasileiras". Desde então, ele segue publicando livros sobre o tema, onde o principal objetivo é levar os cidadãos a replantar árvores nativas e assim garantir, em todo país, a sobrevivência das espécies. Ele acaba de lançar o livro "Para que as primaveras não se calem para sempre", no qual alerta para os riscos e as possibilidades de preservação.


Leia mais sobre esse assunto em O GLOBO:
http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/10/15/capital-paulista-tem-700-especies-de-animais-silvestres-em-fragmentos-de-mata-925588201.asp

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Exposição de Fotos AVES DE JAHU



A partir de sexta-feira, dia 14/10/2011 na Livraria Espaço União no Jaú Shopping Center será realizada a Exposição de Fotos "Aves de Jahu" de Edilene e Paulo Guerra

Contamos com a presença de todos, compartilhando este momento!

Maiores informações http://www.espacouniao.com.br/

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

fura-barreira

Fura-barreira
Local: Fazenda Limeira - rio Jacaré-Pepira - Jaú-SP
Data: 09/10/2001

Agradecimentos a minha esposa Edilene Guerra e a Bruna Romero. Em especial a Paulo Campana pela extrema generosidade, sem sua ajuda não teríamos registrado esta maravilha de ave. Mais uma espécie para Jaú.

Maiores informações  WikiAves

sovi

Sovi
Local: Fazenda Limeira - rio Jacaré-Pepira - jaú-SP
Data: 09/10/2011

Maiores Informações  WikiAves

guaracavuçu

Guaracavuçu
Local: Fazenda Limeira - rio Jacaré-Pepira - Jaú-SP
Data: 09/10/2011

Maiores informações  WikiAves

jacupemba

Jacupemba
Local: Fazenda Limeira - Jaú-SP
Data: 09/10/2011

Maiores informações  WikiAves

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Dia da Ave - 05 de Outubro


As aves (e todos os animais) do planeta são muito importantes para o equilíbrio natural da natureza e por isso devemos protegê-los. Elas fazem parte da natureza e estão sendo destruídas pelos homens através da caça e da derrubada das árvores.
Várias espécies de aves brasileiras estão ameaçadas de extinção, tais como a águia-cinzenta, a ararainha-asul, o ganso-do-norte, o papagaio-de-cara-roxa e o pica-pau-de-coleira.
Muitas aves são tiradas da mata para serem enviadas para o exterior do país, onde o contrabando é um problema muito grave a ser combatido. Muitas delas chegam ao destino debilitadas e até mesmo mortas, pois são transportadas dentro de malas e outros objetos, ficando sem ar durante a viagem.
O Brasil é o terceiro país do mundo em variedade de aves. Há décadas várias espécies de aves vem sofrendo grandes impactos, ou seja pelo intenso tráfico de animais silvestres ou pelo intenso desmatamento de grandes florestas. A perda do hábitat é um dos grandes fatores pelas inúmeras espécies estarem desaparecendo
É nosso dever cuidar dos animais da nossa natureza.
As aves voam pelos céus livremente, não é certo criá-las presas dentro de viveiros e gaiolas. Além de terem uma importância muito grande na disseminação de sementes, pois é através das fezes das aves que as sementes são lançadas ao solo e germinam formando novas árvores que irão compor o nosso meio ambiente.

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DECRETO DE 3 DE OUTUBRO DE 2002

 Dispõe sobre o "Dia da Ave" e dá outras providências.

        O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso II, da Constituição,
        DECRETA:
        Art. 1o  O "Dia da Ave", instituído pelo Decreto no 63.234, de 12 de setembro de 1968, será comemorado no dia 5 de outubro de cada ano.
        Art. 2o  O centro de interesse para as festividades do "Dia da Ave" será o Sabiá (Turdus Rufiventris), como símbolo representativo da fauna ornitológica brasileira e considerada popularmente Ave Nacional do Brasil.
        Art. 3o  As comemorações do "Dia da Ave" terão cunho eminentemente educativo e serão realizadas com a participação das escolas e da comunidade.
        Art. 4o  Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
        Art. 5o  Revoga-se o Decreto no 63.234, de 12 de setembro de 1968.

Brasília, 3 de outubro de 2002; 181o da Independência e 114o da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Paulo Renato Souza