sábado, 30 de maio de 2009

Anu-branco


Anu-branco
Local: RPPN Amadeu Botelho
Data: 30/05/2009
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Agradecimentos especiais ao Toni Carioba pela permissão ao acesso à Reserva Ecológica Amadeu Botelho, modelo de preservação, educação ambiental e pesquisa.

Viuvinha


Viuvinha
Local: RPPN Amadeu Botelho - Jaú-SP
Data: 30/05/2009

Urubu-de-cabeça-preta


Urubu-de-cabeça-preta
Local: RPPN Amadeu Botelho - Jaú-SP
Data: 30/05/2009

Tiê-preto


Tiê-preto -macho
Local: RPPN Amadeu Botelho
Data: 30/05/2009

Tico-tico-de-bico-amarelo


Tico-tico-de-bico-amarelo
Local: RPPN Amadeu Botelho - Jaú-SP
Data: 30/05/2009

Ringed Kingfisher


Martim-pescador-grande
Local: Rio Jaú - Jaú-SP
Data: 30/05/2009

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Alguma coisa lembrando a crueldade tantálica

Muito me espantou o artigo “Crueldade Tantálica”, veiculado no site Criatório de Curió Jaú (http://www.curiojau.hpg.com.br/), pertencente ao senhor Antonio Russi, de autoria de Gilson Barbosa(Bahia). O espanto surgiu, não deveria, pois o referido autor em defesa do indefensável utilizou-se de sofismas pretensamente eruditos, de idéias circulares para justificar o amor que nutre aos pássaros. Amor esse que encarcera seu objeto de desejo, para tê-lo em seus cuidados, oferecendo guarida, alimento, água, pasmem espaço para se movimentar, livre de doenças e de seus predadores naturais. Um mundo asséptico, anti-natural.
Não poderíamos deixar de perceber que o autor seja um aficionado e partindo dessa situação faz uma representação descuidada sobre seu estado e grau de interesse. Talvez não sabia ou nunca pensou que existe dois conceitos embutidos nesta discussão: o que é natural e o que é cultural. O homem ao buscar sua emancipação produziu cultura e transformou o que é natural. Mesmo sendo homem natural, por oposição também tornou-se cultural. Ou seja, de sua natureza primeira, construiu, elaborou, teceu, permitiu que, da produção para sobrevivência surgissem tanto do meio natural, como da transformação do natural pela cultural. E dessa forma tornando-se afeiçoado e “avançando” em seu estágio cultural pode aprisionar a representação do natural, do simbólico da liberdade, e trazer para perto de si, para se sentir um pouco mais natural e um pouco mais liberto.
Não existe romantismo, nem amor desabusado, muito menos intocabilidade. Quem defende a liberdade das aves, dos animais, a defesa dos biomas, também pensa no uso sustentável dos recursos naturais. Enxerga que, somente poderemos viver com qualidade com a conservação do que resta e a recuperação daquilo que ainda é possível. A visão é que não pensemos somente no mundo natural e sim como interferimos com nossa cultura nesse mundo natural. Sem descuidarmos que neste processo, é a luta que os homens ensejam pela libertação do seu estado de desconhecimento, das amarras dos preconceitos. Mais ainda, que pensemos no avanço da interação socioambiental.
Outra idéia-força do artigo, é que não podemos humanizar em demasia as aves. Neste ponto concordamos, se não podemos humanizar, muito menos tornar as aves objetos, como enfeites ou apêndices. Uma ave não é um objeto animado, ocupa um lugar, em um certo tempo, distingui-se dos demais, se produz e reproduz, exerce um papel, tem uma função, faz parte de um todo, responde a estímulos, possui herança genética.
Talvez a crueldade tantálica neste caso, seja ver e não enxergar e não permitir a expansão dos horizontes. Quando constatamos que existe a escassez ou até a inexistência de determinadas espécies em uma certa região. Não foi somente o tráfico ilegal de espécies silvestres que levou a este quadro e sim, também a caça e o aprisionamento irrefletido de supostos amantes dos pássaros. O que foi aprisionado em determinada época, deixou sua condição de espécie silvestre? Outra idéia que não se sustenta, a ave aprisionada por muito tempo, não desenvolve amor pela gaiola e por seu criador, é sim uma relação de dependência por aquele espaço circunscrito e pela regularidade de sua alimentação. Como diriam alguns amigos, elas não cantam, apenas lamentam.
Reiterando, a principal crueldade tantálica não é aquela cometida contra as aves, é aquela absurdamente reafirmada para si mesmo.

Avistar 2009

Local Parque Villa-lobos - São Paulo-SP

21 a 24 de Maio 2009


Fim de Semana Verde em São Paulo! Avistar 2009 e Viva a Mata agitam a cidade em torno do meio ambiente e conservação! Veja a programação completa de cada evento no Viva a Mata


A programação será aberta ao público do parque, com cursos de observação para iniciantes, workshops de fotografia de aves e jardim das aves, além de atividades para a garotada.


Veja os resultados do 3º Concurso Avistar Itaú BBA de Fotografia

Avistar SESC Pinheiros

Fim de Semana Verde

Avistar Viva a Mata