sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ainda bem que existe contraponto

Adriano Gambarini, fotógrafo, precisa ter olhar apurado, paciência e persistência para registrar a fauna e a flora dos lugares por onde passa. Inúmeras vezes o vi entrar sozinho na floresta sem medo de se perder e com 40 quilos de equipamentos nas costas atrás de belas imagens. Isso inclui passar por situações extremas, como em uma viagem que fez pelo Amazonas onde ficou 20 dias coberto com panos para não ser picado por abelhas, centenas delas, que ziguezagueavam pelo ar o tempo todo.

Gambarini atua profissionalmente há 19 anos sem nunca ter estudado fotografia. Com um acervo de mais de 80 mil fotos sua missão é, acredita, compartilhá-las. “A natureza, em sua forma sutil de ensinar, me mostrou que estamos no mundo por alguma razão. A beleza do simples, a quietude falante, o tempo andando a passos lentos. Se tive o privilégio de vivenciar tantas coisas, tenho a obrigação de compartilhar. Nada é imposto: faço isso para agradecer àquele que me deu este privilégio. Parece que assim tudo que vivi se torna realmente real dentro de mim. A vida é uma benção - e conhecimento só se torna sabedoria quando é compartilhado”. Gambarini é autor de dez livros.

Para ler o artigo completo:

A Ciência e seu herois anônimos - Karina Miotto - O ECO

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