"Vários dos pequenos furnarídeos tem a mesma silhueta longilínea do curutiê, bem como a cauda longa e pontiaguda. Nenhum deles, entretanto, aparece sobre as plantas do brejo e áreas alagadas. Essa é a espécies das baías, brejos pantaneiros e vegetação flutuante dos corpos d’água. Muito ativo, mesmo durante horas quentes do dia, o curutiê dependura-se nos galhos do sarã e outros arbustos, pousa nas plantas aquáticas, revirando-as em busca dos invertebrados de sua alimentação. Nessas ocasiões, o contraste entre o dorso oliváceo, com áreas marrom avermelhadas (cabeça, asas e cauda) e a área ventral cinza clara é evidente. Sob condições boas de luz, é possível ver uma pequena área sob o bico (“gravata”) amarelada, também uma característica exclusiva. Na cabeça, uma linha escura inicia-se no bico e vai até atrás do olho, definindo uma sobrancelha mais clara. Outro comportamento significativo para identificação é o canto, emitido pelo casal em dueto o ano inteiro. São chamados curtos, graves, acelerados, bem separados no início, mas terminando muito próximos. Vivem em casais, às vezes acompanhados das crias da última reprodução. Constrói um ninho de gravetos em forma de bola, cuja entrada é uma chaminé lateral. Fica nas plantas sobre a água e é usado pelo casal como abrigo, além da reprodução. Apesar do formato da entrada e tamanho do ninho, o saci ou peitica coloca seus ovos para serem chocados pelo curutiê, uma ave muito menor."
http://www.avespantanal.com.br/paginas/182.htm. Acessado em 25/11/2008
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"Vários dos pequenos furnarídeos tem a mesma silhueta longilínea do curutiê, bem como a cauda longa e pontiaguda. Nenhum deles, entretanto, aparece sobre as plantas do brejo e áreas alagadas. Essa é a espécies das baías, brejos pantaneiros e vegetação flutuante dos corpos d’água.
Muito ativo, mesmo durante horas quentes do dia, o curutiê dependura-se nos galhos do sarã e outros arbustos, pousa nas plantas aquáticas, revirando-as em busca dos invertebrados de sua alimentação. Nessas ocasiões, o contraste entre o dorso oliváceo, com áreas marrom avermelhadas (cabeça, asas e cauda) e a área ventral cinza clara é evidente. Sob condições boas de luz, é possível ver uma pequena área sob o bico (“gravata”) amarelada, também uma característica exclusiva. Na cabeça, uma linha escura inicia-se no bico e vai até atrás do olho, definindo uma sobrancelha mais clara.
Outro comportamento significativo para identificação é o canto, emitido pelo casal em dueto o ano inteiro. São chamados curtos, graves, acelerados, bem separados no início, mas terminando muito próximos. Vivem em casais, às vezes acompanhados das crias da última reprodução. Constrói um ninho de gravetos em forma de bola, cuja entrada é uma chaminé lateral. Fica nas plantas sobre a água e é usado pelo casal como abrigo, além da reprodução. Apesar do formato da entrada e tamanho do ninho, o saci ou peitica coloca seus ovos para serem chocados pelo curutiê, uma ave muito menor."
http://www.avespantanal.com.br/paginas/182.htm. Acessado em 25/11/2008
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