"Uma das aves mais comuns nos brejos e margens de rios do Pantanal, possui os pés enormes para seu tamanho. Além de ter os dedos longos e finos, também as unhas são muito compridas. No dedo que fica para trás, a unha é mais longa do que o próprio dedo. Esse arranjo possibilita suas caminhadas sobre as plantas aquáticas (foto), dividindo o peso do corpo em uma larga base. Anda e corre pelas folhas das plantas boiando como se estivesse em chão seco. Nas plantas, ou logo abaixo delas, encontra os insetos e outros invertebrados de sua alimentação. Come também grãos. Vive aos casais ou em pequenos grupos, sendo a fêmea maior do que o macho. Em alguns locais, as fêmeas montam pequenos haréns de machos, os quais tomam conta dos ninhos. Os ovos ficam em estruturas formadas por talos de plantas aquáticas, flutuantes. Durante 28 dias são chocados os 4 ovos da postura, sendo papel masculino todo o trabalho de criação. Os filhotes recém-nascidos andam sobre a vegetação no primeiro dia após nascerem e logo perdem a penugem branca da barriga e castanha das costas. Sua plumagem juvenil é toda branca embaixo, com as costas marrom acizentado e parte superior do pescoço e cabeça escuros. Uma listra branca inicia-se sobre os olhos e estende-se pela nuca e parte de trás do pescoço. As longas penas das asas amarelas, como no adulto, formam a única característica comum entre as duas plumagens. Parecem pertencer a outra espécie. Embora sejam relativamente sociáveis em alguns locais ou épocas do ano, defendem seus territórios contra outras jaçanãs (ou cafezinhos, nome pantaneiro). As fêmeas são particularmente agressivas. Nessas ocasiões voam diretamente para o intruso, emitindo seu peculiar chamado, como uma risada fina e longa. Ao pousarem, para intimidar o invasor, mantêm as asas abertas e esticadas para o alto, destacando as penas longas, amarelas, das asas. Nessa postura, aparece o esporão amarelo do encontro das asas. Através dessas atitudes, intimidam a ave invasora. Ocasionalmente, ocorre luta corporal."
Retirado do Guia das Aves do Pantanal: http://www.avespantanal.com.br/paginas/69.htm. Acessado em 27/11/2008
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"Uma das aves mais comuns nos brejos e margens de rios do Pantanal, possui os pés enormes para seu tamanho. Além de ter os dedos longos e finos, também as unhas são muito compridas. No dedo que fica para trás, a unha é mais longa do que o próprio dedo. Esse arranjo possibilita suas caminhadas sobre as plantas aquáticas (foto), dividindo o peso do corpo em uma larga base. Anda e corre pelas folhas das plantas boiando como se estivesse em chão seco.
Nas plantas, ou logo abaixo delas, encontra os insetos e outros invertebrados de sua alimentação. Come também grãos. Vive aos casais ou em pequenos grupos, sendo a fêmea maior do que o macho. Em alguns locais, as fêmeas montam pequenos haréns de machos, os quais tomam conta dos ninhos. Os ovos ficam em estruturas formadas por talos de plantas aquáticas, flutuantes. Durante 28 dias são chocados os 4 ovos da postura, sendo papel masculino todo o trabalho de criação. Os filhotes recém-nascidos andam sobre a vegetação no primeiro dia após nascerem e logo perdem a penugem branca da barriga e castanha das costas. Sua plumagem juvenil é toda branca embaixo, com as costas marrom acizentado e parte superior do pescoço e cabeça escuros. Uma listra branca inicia-se sobre os olhos e estende-se pela nuca e parte de trás do pescoço. As longas penas das asas amarelas, como no adulto, formam a única característica comum entre as duas plumagens. Parecem pertencer a outra espécie.
Embora sejam relativamente sociáveis em alguns locais ou épocas do ano, defendem seus territórios contra outras jaçanãs (ou cafezinhos, nome pantaneiro). As fêmeas são particularmente agressivas. Nessas ocasiões voam diretamente para o intruso, emitindo seu peculiar chamado, como uma risada fina e longa. Ao pousarem, para intimidar o invasor, mantêm as asas abertas e esticadas para o alto, destacando as penas longas, amarelas, das asas. Nessa postura, aparece o esporão amarelo do encontro das asas. Através dessas atitudes, intimidam a ave invasora. Ocasionalmente, ocorre luta corporal."
Retirado do Guia das Aves do Pantanal:
http://www.avespantanal.com.br/paginas/69.htm. Acessado em 27/11/2008
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