"Quase tão conhecido como o bem-te-vi, é encontrado em todo o Brasil. Adapta-se até aos maiores conglomerados urbanos, desde que haja alguma arborização. Pode ser visto no meio de São Paulo ou Rio de Janeiro, por exemplo. A população do sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (parte) é completa ou parcialmente migratória. Costuma ficar pousado em poleiros expostos, seja na parte alta da mata, seja em arbustos. Usa também fios, cercas e estruturas criadas pela ação humana. A partir do poleiro, realiza um vôo de poucos até dezenas de metros, em todas as direções, apanhando a presa no ar. Classicamente, retorna ao local de origem para consumi-la, muitas vezes batendo fortemente no galho para matar ou estonteá-la. Está em seu poleiro nas primeiras horas da manhã e muitas vezes permanece todo o dia, apesar do sol e calor. Além de insetos, alimenta-se de frutos, esses últimos muito consumidos por aves em migração. Vive solitário ou em casais, muito agressivos entre si. A população argentina, do Uruguai, grande parte do Paraguai, do extremo sudeste boliviano e do sul do Brasil é migratória, indo para a Amazônia a partir de março/abril. Retornam em outubro, passando pelo Pantanal em abril/maio e em setembro/outubro. Nessas ocasiões, grupos de até duas dezenas de siriris podem ser vistos empoleirando-se próximos, algumas vezes juntos à tesourinhas. Durante o dia, fluxos constantes de siriris voando na mesma direção a poucos metros das copas podem ser notados. Chama a atenção pela pequena distância entre si e a continuidade do movimento, às vezes por 30 ou 40 minutos, com 2 ou 3 aves de cada vez. Além dos migrantes, há uma população residente e reprodutora. Vive em todos os ambientes da RPPN, sendo encontrado nos jardins do hotel em Porto Cercado. A silhueta e cores são inconfundíveis, com destaque para o cinza da cabeça em contraste com a barriga amarela (a cauda, longa, é levemente bifurcada – foto). Abaixo do cinza, as penas do alto da cabeça são quase vermelhas, uma característica visível só quando eriçam o topete em suas disputas territoriais. O canto mais emitido é uma forte risada aguda, responsável pelo nome comum." . Retirado do Guia de Aves do Pantanal . site http://www.avespantanal.com.br/paginas/index.htm
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"Quase tão conhecido como o bem-te-vi, é encontrado em todo o Brasil. Adapta-se até aos maiores conglomerados urbanos, desde que haja alguma arborização. Pode ser visto no meio de São Paulo ou Rio de Janeiro, por exemplo. A população do sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (parte) é completa ou parcialmente migratória.
Costuma ficar pousado em poleiros expostos, seja na parte alta da mata, seja em arbustos. Usa também fios, cercas e estruturas criadas pela ação humana. A partir do poleiro, realiza um vôo de poucos até dezenas de metros, em todas as direções, apanhando a presa no ar. Classicamente, retorna ao local de origem para consumi-la, muitas vezes batendo fortemente no galho para matar ou estonteá-la. Está em seu poleiro nas primeiras horas da manhã e muitas vezes permanece todo o dia, apesar do sol e calor. Além de insetos, alimenta-se de frutos, esses últimos muito consumidos por aves em migração.
Vive solitário ou em casais, muito agressivos entre si. A população argentina, do Uruguai, grande parte do Paraguai, do extremo sudeste boliviano e do sul do Brasil é migratória, indo para a Amazônia a partir de março/abril. Retornam em outubro, passando pelo Pantanal em abril/maio e em setembro/outubro. Nessas ocasiões, grupos de até duas dezenas de siriris podem ser vistos empoleirando-se próximos, algumas vezes juntos à tesourinhas. Durante o dia, fluxos constantes de siriris voando na mesma direção a poucos metros das copas podem ser notados. Chama a atenção pela pequena distância entre si e a continuidade do movimento, às vezes por 30 ou 40 minutos, com 2 ou 3 aves de cada vez.
Além dos migrantes, há uma população residente e reprodutora. Vive em todos os ambientes da RPPN, sendo encontrado nos jardins do hotel em Porto Cercado. A silhueta e cores são inconfundíveis, com destaque para o cinza da cabeça em contraste com a barriga amarela (a cauda, longa, é levemente bifurcada – foto). Abaixo do cinza, as penas do alto da cabeça são quase vermelhas, uma característica visível só quando eriçam o topete em suas disputas territoriais. O canto mais emitido é uma forte risada aguda, responsável pelo nome comum."
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Retirado do Guia de Aves do Pantanal
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http://www.avespantanal.com.br/paginas/index.htm
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